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quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Just Smile - Cap 33 (2)

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Chris: Porra, Bieber, para de fazer merda!
Justin: Me larga, otário!
Chris: Não, até você perceber o idiota que você se tornou. - ele me olhou com raiva, mas, por ser seu melhor amigo desde a infancia, reconheci um pingo de confusão no fundo de seus olhos. - Me escute, por favor.
Ele entrou no seu carro e eu desisti de tentar convencê-lo. Já estava me virando de costas quando ele me chamou, indicando com a cabeça o banco ao seu lado. Dei a volta e fechei a porta, dando um longo suspiro.
Chris: Ok... Caitlin não deixou ninguem te contar que ela acordou há... - dei uma pausa - duas semanas - ele me encarou incrédulo mas continuei antes que ele pudesse abrir a boca novamente - pois não queríamos vê-la sofrer. (seunome) está em condições dificeis, ainda mais agora, alem disso ainda precisa fazer os exames para indentificarmos o estuprador, já que ela não consegue nem ouvir falar sobre esse assunto. Enfim, se ela te visse, teria muito assunto a tratar com você de uma só vez, e estamos tentando adiar esse momento o máximo possível, bem, até hoje. Ela não sabe de nada, pensava que você estava ocupado demais com a turnê para vir visitá-la. Mas hoje você apareceu... como sabia que seu afilhado havia nascido? E como sabia que ele era seu afilhado?
Juss: - deu uma risada abafada - Ryan é o pai mais apaixonado de toda a terra, Chris.  Me mandou uma mensagem. Eu ia fazer uma surpresa para vocês no hotel quando pudesse, porque eu estou aqui no Brasil faz poucas horas, para me apresentar para as Braziliebers.
Chris: Então, cara, você precisa reparar esse seu erro... bem, agora que ela já sabe que você está aqui, precisam conversar.
Justin sorriu de lado e fizemos nosso toque de sempre antes dele sair correndo do carro e sumindo através da porta que separava o estacionamento das paredes brancas do hospital.
"I'm gonna love you like I've never been broken"
Demi Lovato - Unbroken
**JUSS ON**
Depois de Christian me contar toda a verdade, assim espero, minha raiva foi substituída por arrependimento. Não melhorou muito quando eu cruzei a única passagem que me separava do berçário, e vi uma (seunome) aos prantos caída no chão, sem conseguir se levantar.
Ela estava mais fraca do que nunca, e eu estavamos a fazendo piorar.
Cheguei mais perto e a abraçei. Quando ela percebeu que era eu, se afastou com um olhar assustado, me senti muito mal por isso.
Juss: Calma, deixe eu me explicar... eu não sabia de nada. - falei com a voz embargada.
Ela apenas assentiu. A coloquei na cadeira de rodas e fomos para seu quarto, sem trocar nenhuma palavra.
Entramos e ela se sentou na cama, se cobrindo com um lençol fino, sem tirar os olhos dos meus. Não podia deixar de perceber os rastros quase secos das lágrimas que haviam caída há pouco, e seu rosto vermelho, fazendo pressão para não cair no choro novamente.
Sem conseguir me aproximar mais dela, contei toda a história, desde sua recaída até minha conversa com Chris. Ela não conseguiu segurar o choro no meio da explicação, mas só consegui a abraçar depois dela ter se acalmado.
Eu: Justin... eu tenho medo. Você é famoso, lindo, rico, e todas as mulheres do mundo te querem. Olhe a sua volta, todas são milhares de vezes mais lindas do que eu. - ela dizia chorando de soluçar, o que fez meu coração apertar no meu peito. Tentei a interromper mas ela fez um sinal para que eu ficasse calado. - Eu estou frágil, quase raquítica, careca, falo tudo enrolado, nem consigo andar e... pelo que o médico disse, vou ficar alguns meses sem poder te dar o que você mais gosta. - tentei resistir ao máximo à vontade de sorrir naquele momento, ela estava preocupada em me deixar na seca? Jura? Com SEXO? - Você tem opções muito melhores pra você do que eu...
Ela abaixou a cabeça e finalmente pude me impôr.
Juss: Mas você é a perfeita para mim... - acariciei suas bochechas e finalmente a beijei, depois de meses com saudade de seu toque. Óbvio que sentia falta de estar dentro dela, mas no momento era totalmente irrelevante.
Nossas línguas deixavam claro a saudade, com sua dança sedutora e lenta.
Uma enfermeira entrou no quarto naquele mesmo momento, deixando (sn) corada, o que me fez sorrir. Pelo que entendi, era hora dela tomar banho. Com auxílio da enfermeira, ela entrou no banheiro e a porta foi trancada. Aproveitei que ela estava longe e mandei uma mensagem para Scoot, explicando tudo e para Chaz, falando que não era para nos atrapalharem e que eu iria dormir ali com ela hoje.
Assim que enviei as duas mensagens, escutei o som de uma porta se abrindo lentamente e...

Continua...
Comentários? Estou vendo que pelo menos cinco pessoas leem os caps antes de eu postar o proximos, mas ngm comenta :((

2 comentários: